O Espírito Santo e seus Ministérios (Parte 2)



O Espírito Santo ajuda-nos em nossas fraquezas:
A oração é o meio eficaz para nos comunicarmos como céu ou Acheguemos-nos... Junto ao trono da graça ( Hb 4:16 ). Romanos 8: 26 diz que: “...não sabemos orar como convém”, mas o Espírito Santo é o grande ajudador em nossa vida de oração. 


É o Espírito Santo que nos inspira quando entramos em oração.
É muito comum ouvirmos pessoas adultas, de boa instrução, orar com dificuldade. Isso acontece com pessoas pobres de espiritualidade. São Judas escreve: “Vós, porém, amados... orando no Espírito, guardai-vos no amor de Deus... ’ ( Jd 20: 21 ). 

Sem a inspiração do Espírito Santo, não há oração eficaz.
A nossa vontade, quando não influenciada pelo Espírito Santo, sempre se manifesta marcada de imperfeições humanas “egoísmo, auto-suficiência e outras coisas que impedem que as nossas orações sejam respondidas. Leia 1 Pe 3; 7. “Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações.” . Se estivermos seguros de estarmos na vontade de Deus, isto nos trará grande confiança. È trágico o fato de que muitos irmãos o ignoram e não sabem aproveitar-se de Sua indispensável ajuda. 

O Espírito Santo e seu fruto no crente
Não poderíamos fazer um estudo apropriado do Espírito Santo, na vida do crente, sem dar atenção ao fruto do Espírito. No passado, antes do grande avivamento pentecostal, se dava muita ênfase ao fruto do Espírito, enquanto que os dons eram ignorados. Para combater este desequilíbrio, os pentecostais começaram a enfatizar os dons e quase a ignorar o fruto do Espírito. Este desequilíbrio estava também em desacordo com a Escritura. 

 
Os dons do Espírito não poderão ser exercidos legitimamente, e através da vida dum crente que não manifesta o fruto do Espírito, evidenciado através das virtudes, que são: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.

Amor : O amor é a maior das virtudes do fruto do Espírito. Este amor não é o amor natural. É muito fácil amar àqueles que o amam. Mas, o amor, virtude maior do Espírito, é um amor que tem sua origem em Deus, e é dado ao crente que verdadeiramente procura seguir as pisadas de Cristo, e se empenha por adquirir a Sua semelhança.

Alegria: A palavra alegria vem diretamente do grego, e significa: contentamento, gozo, tranqüilidade. Esta alegria não tem a sua origem no que é natural, nem é derivado das circunstâncias. Esta alegria é constante, e faz o coração elevar-se em exultação a Deus, mesmo em meio a tristezas e mágoas. Suas raízes estão em Deus e nos vem como resultado de nossa obediência aos mandamentos divinos.


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Paz :  Somente aquele que aceita a Jesus como Salvador e Senhor da sua vida, encontrará paz eterna, pois ele é o Príncipe da Paz, ( Is 9; 6 ). Jesus disse: ?Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize? ( Jo 14: 27 ).

Longanimidade:  É uma santa capacidade de esperar que Deus a seu tempo agirá em defesa da justiça do seu povo.

Benignidade e Bondade:  Ambas as palavras têm sentido aparentes. Tanto benignidade como bondades falam da capacidade de se identificar com pessoas em suas alegrias e tristezas. ?Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram? ( Rm 12:15).

Fidelidade: Aquele que é fiel a uma pessoa ou a uma causa é uma pessoa que se manterá fiel até a morte. Isto é o que significa ser fiel e leal a Cristo.

Mansidão: É humildade primeiramente diante de Deus e em segundo lugar, diante dos homens. O segredo da conquista da humildade é reconhecer que nós, juntamente com os demais homens, somos culpados diante de Deus, e por isso mesmo carente da sua misericórdia e perdão.

Domínio próprio: Jesus foi um exemplo perfeito de domínio próprio. Ele ficou irado e expulsou os cambistas para fora do templo em Jerusalém, mas Ele não perdeu o equilíbrio e controle sobre o Seu espírito. ?Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira;? ( Ef 4: 26 ) e também: “Melhor é o longânimo do que o valente; e o que domina o seu espírito do que o que toma uma cidade.” ( Pv 16: 32 )


 Confira a primeira parte desta postagem:

O Espírito Santo e seus Ministérios



Enviado por: Damião Barros de Alencar
IGREJA BATISTA BETEL - RIO GRANDE - RS



 
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